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MIKA (Mestres em Investigação de Krimes e Assassinatos)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Este Período...

Neste período os MIKA estão ocupados na realização de um pequeno filme que será o nosso produto final de um ano cheio de tarefas e trabalhos.
O nosso filme retrata a história de um homicídio e a consequente investigação deste, do tipo CSI, mas à boa maneira portuguesa. É claro que nos inspirámos em séries como, CSI, Bones, ou até mesmo Mentes Criminosas, mas tentamos seguir à regra o procedimento português, desde o aparecimento da tradicional GNR (não, não é a banda musical) até às investidas das vizinhas coscuvilheiras. Enfim, tentámos ser os mais realistas possíveis, e o mais importante é que fomos nós que escrevemos o nosso guião e traçamos o perfil das personagens, porque nós não gostamos de plágio!
Encontramo-nos em filmagens, onde passamos momentos divertidos e de trabalho onde aplicamos algum do conhecimento adquirido ao longo do ano.
Se não conseguirmos fazer um filme digno dos Óscares, ou até mesmo dos globos de ouro, é porque somos um simples grupo do 12º ano, que está a viver um momento de crise financeira tal como todos vocês, é porque a crise afecta a todos, e depois de um baile e de uma viagem de finalistas, há que poupar, porque nós não somos donos de um banco e nem temos pais ricos, mas imaginação e capacidades não nos faltam! Deixamos aqui algum registo fotográfico de algumas cenas já filmadas.


quinta-feira, 30 de abril de 2009

Laboratório da Polícia Científica

No laboratório da polícia científica ou LPC pode-se: pesquisar; recolher; tratar; registar vestígios e realizar perícias nos diversos domínios das ciências forenses (balística, biologia, documentos, escrita manual, física, lofoscopia, química e toxicologia).
Pode-se ainda, implementar novos tipos de perícia e desenvolver as existentes; divulgar a informação técnico - cientifica que se revele pertinente perante novos cenários de criminalidade; emitir pareceres e prestar assessoria técnico – científica no domínio das suas competências em ciências forenses; implementar um sistema de gestão para a qualidade e para as actividades administrativas e técnicas; assegurar a participação técnica e científica da PJ, em matéria de ciências forenses, nas diferentes instâncias nacionais, comunitárias e internacionais.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Criminologia – o que é?

A criminologia é uma ciência empírica (experimental) e interdisciplinar definindo-se, em regra como sendo o estudo do crime, do criminoso, da criminalidade e suas causas, da vítima e da personalidade do criminoso.
Divide-se em dois ramos, a Criminologia Clínica e a Criminologia Geral. A Criminologia Clínica utiliza o método individual (particular, análise de casos, biológico, experimental). A outra utiliza o método estatístico (de grupo, estatístico, sociológico, histórico).A relevância da criminologia reside no facto de que não existe sociedade sem crime. Ela contribui para o crescimento do conhecimento científico com uma abordagem adequada do fenómeno criminal. O facto de ser ciência não significa que ela esteja alheia a sua função na sociedade. Muito pelo contrário, ela liga-se ao princípio de justiça social.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Gráficos do Questionários (Parte 2)

Aqui estão mais dois gráficos dos questionários por nós realizados à população de Penalva do Castelo. O primeiro foi a seguinte pergunta: "Sabe o que é ou já ouviu falar em Ciência Forense?", ou qual as pessoas responderam em maioria que não (52%), e o segundo gráfico é referente à pergunta: "Esta satisfeita com o trabalho da GNR no municipio?" sendo as respostas claramente negativa, respondendo 62% negativamente.




Portugal tem especialista em Palinologia Forense

Existem somente cinco palinólogos forenses ao nível mundial e um deles é português, ou melhor, portuguesa: Mafalda Faria. A Palinologia Forense é uma ciência que utiliza o pólen e esporos das plantas para determinar se o local onde vítima morreu corresponde ao local de deposição do cadáver e ligar suspeitos e objectos a locais de crime. A única palinóloga forense portuguesa é investigadora no Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) e na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC). Sendo a única especialista em Portugal, Mafalda Faria espera que a polícia científica e os tribunais nacionais passem a recorrer a esta perícia e que a Palinologia Forense, assim como outras perícias forenses emergentes em Portugal como a Entomologia Forense passem a ser uma rotina nos casos de polícia.

sábado, 14 de março de 2009

Criminalidade regista a maior subida da última década

Segundo os dados do relatório da segurança interna de 2008, o crime violento aumentou 11%, sendo os números da criminalidade em Portugal os maiores relativamente à última década, faltando ainda acrescentar os dados relativos ao projecto escola segura.
Relativamente a 2008, os meses mais críticos foram os do Verão atingindo a criminalidade grave e violenta 16,84%. Esta percentagem baixou nos últimos meses do ano.
De facto o ano de 2008 foi bastante negativo, tendo sido registados 24313 crimes o que dá uma média de 27 crimes por dia.
Para além da criminalidade violenta, se incluirmos os assaltos estes números sobem para 421037 crimes, o que corresponde a 1100 crimes por dia.
O registo de homicídios também teve um aumento, registando-se 143 pessoas assassinadas.
Estes números foram avançados pelo comandante do COMETLIS, Jorge Filipe Barreira.

terça-feira, 10 de março de 2009

Excerto da Entrevista ao Comandante da GNR de Penalva do Castelo

Por sua vez, apenas 69% dos inquiridos acha que esta aumentou, também, no concelho de Penalva do Castelo, na sua opinião, o que leva as pessoas a pensarem assim?
No concelho, não acredito que tenha havido, assim, tantos crimes como houve a nível nacional, porque temos ouvido nas notícias, que a maior parte dos crimes, são crimes violentos, roubos, assaltos e nós, aqui em Penalva, não temos tido conhecimento de roubos, assaltos, criminalidade violenta, carjacking, por exemplo. Não temos tido conhecimento destes crimes.
Relativamente a Penalva, posso dizer que neste momento, e até pelo contrário, está a diminuir.

Dos 48% da população que tem conhecimento sobre ciência forense, 46% afirma que esta é importante na investigação criminal, é da mesma opinião?
Sim, sou da mesma opinião. Porque há vestígios que ficaram no local, que a olho nu não conseguimos identificar de quem é aquele vestígio. É necessário existir um laboratório e pessoas devidamente competentes para podermos identificar o autor do crime.
É importante, porque nós não conseguimos identificar quem lá esteve vendo uma simples beata, uma simples impressão digital ou uma gota de sangue. E a ciência, para mim, é importante na descoberta do autor. Torna-se uma peça importante e fundamental para chegarmos ao final e termos resultados positivos.